O Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e a Saúde Pública (Gamp), empresa que administra o Hospital Geral de Parauapebas, no sudeste do Estado, fechou as portas para novos atendimentos. Apenas pacientes internados na unidade estão sendo atendidos desde a última quarta-feira (28). Em nota, a Gamp diz que a prefeitura tem uma dívida de R$ 15 milhões com a empresa e que isto inviabiliza novos atendimentos à população do sudeste paraense.

O Gamp garante que o atraso dos repasses ao hospital - que só atende pacientes referenciados - já dura três meses. Na última quarta-feira, a empresa fixou avisos com a informação que hospital estaria fechado. A notícia pegou de surpresa os pacientes que chegavam para o atendimento. De acordo com a instituição, serão mantidos apenas os atendimentos aos pacientes que já estão internados, casos de urgência e emergência e um serviço de hemodiálise. “Após três meses sem os recursos serem pagos nas datas devidas e conforme rege o contrato, fica inviável a manutenção do mesmo”, afirmou Michele Rozin, executiva da Gamp em Parauapebas.

IMPASSE

A empresa condiciona que o atendimento no Hospital Geral de Parauapebas só voltará ao normal quando a prefeitura fizer os repasses que faltam. Ainda na quarta-feira, aconteceu uma reunião entre a Prefeitura de Parauapebas e a direção do hospital, mas não se chegou a um acordo. A prefeitura local garante que já foi realizada parte do pagamento, mas afirma que há inconsistências na prestação de contas e, por isso, repasse dos valores restantes ainda depende de parecer do Ministério Público junto ao Conselho Municipal de Saúde.

Hospital geral

No site da prefeitura de Parauapebas, consta que o Hospital Geral tem capacidade total de 212 leitos, sendo considerado “o maior hospital público do Sul e Sudeste do Pará”.

(Diário do Pará)

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