Janeiro é tradicionalmente conhecido por ser um mês com despesas extras. Mas, para algumas pessoas ele é sinal de lucro. É neste período, que antecipa as aulas, que os pequenos empresários do seguimento de material escolar têm o maior faturamento do ano. 

O ganho médio pode chegar a 65% a mais no volume de vendas, de acordo com a avaliação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Pará (Sebrae-PA). E é preciso oferecer variedade e ficar atento ao tipo de público, seja infantojuvenil ou adulto.

E foi priorizando a quantidade e o sortimento de produtos que Alex Souza, gerente da papelaria Braz Braz, viu a empresa deslanchar e hoje ser uma das maiores no seu segmento em Belém. Há 25 anos no mercado, ele lembra que começou com uma ‘portinha’ no Centro Comercial e atualmente tem duas grandes lojas. “O cliente vem e encontrar tudo de material escolar em um só lugar”, diz. Estojos, porta lápis e canetas por exemplo, tem mais de 300 tipos diferentes. “Tem de R$ 3 a R$ 70. Com ou sem personagens”, destaca.

No segmento, diferenciar o serviço é garantia de fidelizar o cliente. Como o vendedor antecipar os produtos da lista de material escolar. Foi o que chamou atenção da empresária Luciane Nobre, de 41. Ela tem 3 filhos e, para não perder tempo enchendo o carrinho, deixava a relação nas mãos de Alex. Quando voltava, estava tudo conforme a lista. Essa relação já dura 15 anos. “O atendimento faz toda a diferença. Além da variedade”, explica. Para assegurar vendas nos demais meses do ano, a loja também oferece produtos e presentes, artesanatos, brinquedos e material para festa infantil. “Em janeiro e agosto as vendas deslancham. E por isso, disponibilizamos outros segmentos para os demais meses”, explica o gerente.

(Roberta Paraense/Diário do Pará)

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