Sem conversar com a imprensa após o Re-Pa de ontem, os jogadores do Paysandu se limitaram a falar na saída do gramado. O sentimento era de inconformidade com o resultado. “A expulsão do Rodrigo foi decisiva pro jogo, estávamos melhores. Na minha opinião não era um lance para cartão”, comentou Diogo Oliveira. “O árbitro (Gustavo de Mello) deixou passar vários lances parecidos sem punir durante o jogo”, criticou. Já o lateral William Simões afirmou que o resultado veio como um castigo para o Paysandu, que teve mais chances durante a partida. “O jogo às vezes é definido num lance”, disse.

Em relação aos dois primeiros jogos da temporada, quando goleou o Castanhal e foi derrotado pelo Independente de Tucuruí, o Paysandu apresentou alguns progressos em termos de compactação e trabalho coletivo, mas ainda padeceu de dinamismo nas ações ofensivas – que quase sempre terminava em chutes de longe. O time conseguiu maior posse de bola durante boa parte do jogo, mas ainda não converteu em resultado prático essa posse maior.

DESENHO TÁTICO

Depois de apostar na mesma formação dos últimos jogos, e chegar a alguns resultados parecidos, o técnico bicolor, Marcelo Chamusca, testou o time com a formação alternativa ensaiada, o 4-4-2. Pela velocidade e ânimo que Leandro Carvalho e Diogo Oliveira deram ao time, ambos fazendo sua melhor atuação na temporada, devem deixar uma séria dúvida sobre a forma de jogo para o próximo compromisso.

(Taion Almeida/Diário do Pará)

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