A morte de um macaco, vítima da febre amarela, em Belém, foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Para manter a doença longe dos humanos uma ação foi realizada nas proximidades onde o animal morreu.

O macaco foi encontrado debilitado na quarta-feira (22) na área do Parque Ambiental do Utinga e na quinta-feira (23) evoluiu a óbito.

A operação especial visou a vacinação e visitas a três mil casas no entorno da área do Parque, nos bairros do Curió-Utinga e Águas Lindas, no sentido de reforçar o alerta à população para os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti e convocar 12 mil moradores do entorno da área verde a se vacinarem contra a febre amarela.

Segundo a Sespa, Cento e vinte agentes de combate a endemias e controle em entomologia e três grupos itinerantes de vacinação da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), além de homens do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) da Polícia Militar e integrantes da diretoria de endemias da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) estiveram na ação ocorrida ontem.

A ação deve durar uma semana. Este é o terceiro caso de morte de macacos por febre amarela no Pará. Dois já haviam sido registrados em Rurópolis quando dois animais morreram.

Não há ocorrência de morte ou contaminação de humanos por febre amarela em terras paraenses. O último caso foi catalogado em 2015.

Na operação, os agentes entram de casa em casa para ver as condições de quintais e instalações internas das casas para combater focos de larvas do Aedes aegypti e também orientar a população sobre como se prevenir.

Os agentes também estão colhendo larvas de mosquito para exames e identificação.

(Com informações da Sespa)

MAIS ACESSADAS