Duas outras mortes de moradores da zona rural de Alenquer, na região oeste do Pará, ocorridas nesta semana, são consideradas casos suspeitos de febre amarela. A confirmação ou descarte virá do Instituto Evandro Chagas (IEC), que faz a análise do material recolhido. 

O município é um dos quatro (ao lado de Belém, Marituba e Rurópolis) onde foram registradas este ano mortes de macacos que tinham a doença. Foram seis no total. No caso das pessoas que morreram nos últimos dias, os pacientes eram uma criança de 10 anos e um rapaz de 23, ambos internados no Hospital Regional de Santarém.

As equipes da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) já estão em Alenquer para colocar em prática o plano emergencial contra a febre amarela na região, que inclui maior cobertura vacinal na zona rural, borrifação contra o mosquito Aedes aegypti e ações de educação em saúde entre os moradores e profissionais de saúde. Alenquer registrou a primeira morte por febre amarela confirmada no Estado este ano. A vítima foi um menino de 11 anos de idade, morador da zona rural, que morreu semana passada, no Hospital Regional de Santarém.

Após a confirmação, a Sespa anunciou medidas emergenciais para combater a enfermidade nos cinco municípios sob influência direta da doença na região (Curuá, Óbidos, Oriximiná, Monte Alegre e Alenquer).

Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos, o Pará registrou 11 casos de febre amarela, com 5 mortes. 

No Brasil

números da doença1.557

Casos

É o número de notificações de suspeitas de febre amarela silvestre registradas em todo o Brasil, até o dia 15 de março deste ano, segundo dados do Ministério da Saúde.422 positivosCerca de 27,08% dos casos foram confirmados. Já outros 935 (60,02%) casos permanecem em investigação e 201 (12,90%) foram descartados pelas autoridades competentes.

(Diário do Pará)

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