Desde o dia 10 de março, milhões de brasileiros já podem sacar o saldo de suas contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O objetivo dessa medida do Governo Federal é aquecer a economia do país e tem dado certo, principalmente porque muitas pessoas estão planejando usar essa renda extra para empreender. A gerente de mercado do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenos Empresas (Sebrae) no Pará, Keyla Reis, explica que o momento é propício, mas que o trabalhador precisa se planejar, estudar e se capacitar antes de embarcar nessa empreitada, para que não acabe no vermelho.

ANTES DE COMEÇAR

“O primeiro passo é adquirir conhecimento técnico. O quanto você sabe sobre esse tipo de negócio? É algo com que você está familiarizado? Se não, procure se informar”, aconselha a gerente. Conversar com profissionais da área e fazer cursos de capacitação são alguns dos caminhos. “O segundo passo é fazer um planejamento. Identificar gastos, retornos, despesas e lucros”, continua.

Segundo Keyla, é essencial saber quanto será necessário investir no negócio inicialmente e quanto vai ser preciso para mantê-lo funcionando. “O primeiro mês é o mais difícil, porque é o período de adaptação e de conquista do consumidor, então precisa ser bem planejado”, acrescenta. Para a gerente, o empreendedor deve ser realista e ter consciência do quanto pode investir.

Identificar o público-alvo também é uma parte importante do planejamento. É preciso saber quem é o consumidor e buscar um diferencial. Com o que o seu público mais se preocupa? Com o preço baixo? Com a qualidade? Com o atendimento? O que a concorrência já faz e como você pode se destacar? 

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

MAIS ACESSADAS