Oito dias após protestarem na rodovia BR-316, moradores de Marituba participaram, na manhã de ontem, de uma reunião com o Governo do Estado e prefeituras, no Palácio do Governo, em Belém. A população de Marituba cobra do poder público um prazo para o fechamento do aterro sanitário no município

Apesar da cobrança, o governador Simão Jatene disse que, naquele momento, não teria como estipular um prazo e informou que a Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai formalizar uma ação judicial que garanta a intervenção no aterro.

A ideia é colocar em prática ações emergenciais para dar cumprimento às medidas socioambientais acordadas entre a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e a empresa Guamá Tratamento de Resíduos, que administra o aterro. Membro do “Fora Lixão de Marituba”, o técnico em administração e morador daquele município, Junior Vera Cruz ressaltou que a população de Marituba continuará cobrando o poder público. 

PROTESTO

“Esperamos que eles cumpram o que ficou acordado na reunião e vamos provocar o Ministério Público para viabilizar a cobrança do prazo de desativação completa do lixão”, afirma. No próximo dia 21, quando Marituba completará 22 anos de emancipação, os moradores farão um novo ato, desta vez na praça matriz do município, a partir das 7h.

Por meio de nota, a Guamá Tratamento de Resíduos disse que está em “intenso ritmo de obras em um investimento superior a R$ 10,3 milhões em melhorias operacionais”.

(Diário do Pará)

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