Existem pré-requisitos de segurança que um estabelecimento precisa atender para ser autorizado a revender o gás liquefeito de petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha. Contudo, no Pará há uma grande quantidade de comércio clandestino e transporte irregular. 

Estima-se que existam, hoje, cerca de 5 mil revendas funcionando na ilegalidade no Estado. Para combater o mercado ilegal e discutir formas de reforçar as fiscalizações, o Ministério Público do Estado do Pará (MP) e o Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Estado do Pará (Sergap) realizaram, ontem, na sede do MP, o 2º Seminário Passando a limpo a revenda de GLP.

Segundo o presidente executivo do Sergap, Francinaldo Oliveira, o objetivo do evento foi conscientizar dos prejuízos que o comércio clandestino traz e intensificar as ações de combate do MP. “A maioria do mercado é clandestino e isso pode ocasionar diversos riscos, como de explosão, provocados pelo transporte irregular”, alerta.

ALERTA

“Armazenamentos impróprios, como em lugares confinados, e transportes irregulares põem em risco a segurança de toda a população em volta”, reforçou Marco Aurélio Nascimento, promotor de Justiça. Além disso, a venda ilegal cria uma concorrência desleal com revendedores autorizados.

“O revendedor precisa investir alto em uma série de medidas de regularização e autorizações de que o clandestino acaba fugindo”, disse o presidente da Sergap. Veja, abaixo, o que você deve levar em conta na hora de comprar o gás de cozinha.


(Diário do Pará)

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