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Como lidar com o pet em diferentes ambientes?

Primeiro veio aquela vontade, talvez sua, talvez da sua família. Então você sentou, pensou sobre o assunto, calculou se teria tempo, disponibilidade para dar atenção e condições financeiras, ponderou sobre os prós e contras, e então finalmente tomou a dec

Primeiro veio aquela vontade, talvez sua, talvez da sua família. Então você sentou, pensou sobre o assunto, calculou se teria tempo, disponibilidade para dar atenção e condições financeiras, ponderou sobre os prós e contras, e então finalmente tomou a decisão: você adquiriu seu animalzinho de estimação. Parabéns, você conhecerá o poder de uma amizade verdadeira para toda a vida! Mas como será essa vida agora? Como serão as viagens, os passeios, as simples saídas na noite do fim de semana ou mesmo receber visitas em casa, agora que você tem um companheiro de quarto peludo e de quatro patas? Qual a melhor forma de agir? Como se portar?

"A realidade é que muitas vezes as pessoas não tem noção real de tudo que implica ter um animal de estimação. Não que ela vá mudar toda a rotina dela, mas tem que entender que assume uma série de novas responsabilidades, e deve arcar com isso. Portanto, é preciso conhecer seu animal e as regras para circular com ele, para que você possa conciliar sua vida particular com a vida como tutor de um animal", afirma a veterinária Joana Melo, que também escreve artigos como colaboradora para sites sobre pets.

"As pessoas se preparam para o básico, como horário para passear, esquemas para não deixar a casa sozinha por muito tempo, cuidados veterinários... mas as vezes não pensam em todas as possibilidades e acabam pegos desprevenidos. E se rolar um convite para passar o fim de semana fora, ir a praia? E como ele vai se comportar durante o passeio? Eu recebo visitas? E se elas não gostarem de animais? E as férias?", continua Joana. "Se perguntar sobre essas coisas motiva você a conhecer as regras para essas situações, para não se pego de calças curtas".

REGRAS E ETIQUETAS

Cães, gatos e humanos são animais sociáveis, e nenhum deles precisa viver uma vida isolada para que o outro seja feliz. A convivência harmoniosa é possível para todos, desde que o tutor dos animais tenha noção sobre o que deve ser feito e qual a melhor forma de fazer isso. Para tal, a dica da Joana é básica: seguir regras e etiquetas.

"Há uma diferença. Existem leis e determinações sobre os animais, que devem ser seguidas. Além disso, há uma melhor forma de interagir com o animal. Por exemplo, a lei permite que cachorros fiquem em alguns espaços, como em praças, apenas em determinados horários. Isso é regra. Quando estiver em uma praça, qual a melhor forma de passear em uma praça, cheia de pessoas, crianças e outros animais? Isso é etiqueta", continua Joana. Abaixo, ela dá dicas para as situações mais comuns:

Hora do passeio

Um momento cotidiano, mas que deve ser levado a sério. É preciso dar liberdade para o cão, afinal, é o momento dele. Mas é também se deve ficar atento a tudo. "Primeiro, evite que o cão saia muito ansioso. Se ele ficar elétrico, espere que ele acalme antes de sair", continua Joana. "Isso evita que ele corra na sua frente ou pule em cima de desconhecidos e outros animais".

Também é importante ter sempre um saquinho para recolher as fezes que ele fizer - lembrando que será mais de uma vez durante o passeio. Também é bom evitar coleiras muito longas, para que você tenha maior controle sobre o animal. É importante que ele cheire árvores, postes e mesmo urina de outros animais, mas cuidado quando ele se aproximar de estranhos. Algumas pessoas podem não gostar de animais e ficar incomodadas. Também é bom evitar locais muito aglomerados, como portas de escolas, e recompensar seu cão quando ele agir direito, para que ele continue desse modo.

No condomínio

O bom convívio entre vizinhos é essencial, então é importante seguir as regras de cada condomínio sobre animais, incluindo espaços proibídos para animais. No caso de gatos, é bom evitar que fiquem rondando pelo condomínio sozinhos, já que é impossível saber o que podem fazer. Já no de cachorros, manter sempre o animal na coleira, com rédea curta, e evitar que se aproxime dos vizinhos, ao menos que eles deixem. "No elevador, é bom dar prioridade para que não estiver com um animal. E atenção para os latidos. Além de um incômodo, ele podem ser caracterizados como uma infração à lei do Silêncio, dependendo do horário que ocorrem", completa a veterinária.

Na praia

Cada praia possui regras próprias sobre a entrada de animais, então procure se informar antes de entrar na areia com seu pet. "Pode ser bem divertido, mas requer cuidado. Deixe uma plaquinha de identifiação, com seu telefone, na coleira. Se ele ficar solto, pode correr demais ou pular em desconhecidos, então é importante ter certeza que ele pode obedecer comandos", afirma Joana.

Levar o seu cão à praia exige cuidados e atenção. (Foto: reprodução/OpenPhoto)

Além disso, é preciso estar atento à saúde do animal. Dê bastanta água, e fique atento para ele não comer restos de comida ou animais deixados na areia, que podem causar intoxicação. Todo cão sabe nadar instintivamente, mas cuidado com a correnteza. Muita exposição ao sol também é prejudicial, e um filtro solar é recomendado. E, claro, recolha as fezes do animal.

Na praça

Deve-se ficar atento às regras do local. Algumas praças não permitem animais em determinados horários, como a Praça Batista Campos, em Belém, em que a lei municipal proíbe animais no horário de 6h às 9h e de 16h às 20h.

A hora do passeio em parques é um bom momento para dar liberdade ao seu animal. (Foto: reprodução/Facebook)

"É uma atenção similar a praia. São locais cheios de gente, em especial crianças, então é preciso ter controle completo do animal", afirma Joana. "É um bom espaço para o convívio com outros animais. Converse com os outros donos de cães, deixe que interajam, se eles permitirem. Pode deixar o animal sem coleira, desde que mantendo a atenção e controle".

Viagem

Existem leis específicas para o transporte de animais. Em ônibus intermunicipais, a Agência Nacional de Transportes Terrestres determina que apenas gatos e cães de pequeno porte, de até 10 quilos, são permitidos, dentro das caixas de transporte, que devem ficar no chão, fora do corredor. Caso fiquem sobre um acento, a empresa pode exigir o pagamento de outra passagem. Os proprietários devem apresentar atestado de saúde emitido por um veterinário e carteira de vacinação em dia.

A caixa para transporte é exigência em alguns tipos de viagem. (Foto: Reprodução/OpenPhoto)

Para viagens de avião, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) permite o transporte no compartimento de bagagens, com cada empresa tendo autonomia para permitir certos animais dentro da cabine. Em todos os casos, os animais devem estar dentro da caixa de transporte e o proprietário deve apresentar atestado de saúde assinado por um veterinário. No caso de viagens internacionais, outros documentos podem ser exigidos pela empresa.


A caixa de transporte não é exigida em viagens de carro, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, entretanto é extremamente recomendada. Entretanto, animais no colo do condutor é uma infração média, e transportados do lado de fora do veículo é infração grave, passível de multa e retenção do veículo. "A caixa de transporte dá segurança ao animal, principalmente quando presa ao cinto de segurança", afirma Joana.

Visitas

"Mesmo quem gosta de animais pode ficar incomodado ao chegar em uma casa e ter um cão ou gato pulando e mordendo você. Então o melhor é evitar as situações", afirma Joana. "Se o seu animal tem esse hábito, pode tentar deixar ele em outros ambientes ao receber visitas. Se ele pular ou moder, repreenda o animal, sem agressividade. E peça desculpas ao visitante".

Em caso de problemas mais graves, pode ser recomendável treinar seu animal ou procurar um adestrador. Já quando você for visitar pessoas e levar seu pet, o ideal é levar ração, garrafa de água e um recipiente ou jornal para que ele possa urinar. E, claro, pergunte antes ao dono do local se você pode levar o animal e arrume qualquer "estrago" feito pelo seu companheiro.

PROJETO SOS PETS

O DIÁRIO e o DIÁRIO ONLINE (DOL) publicarão uma série de 12 matérias relacionadas aos animais de estimação, sempre aos domingos e quinta-feiras (DIÁRIO) e segunda e quartas (DOL), sobre alimentação, saúde, comportamento, entre outros temas relacionados ao mundo animal. O projeto tem o patrocínio da Helfine e do Help Fast Delivery.

Reportagem: Gustavo Dutra

Coordenação: Diana Verbicaro

(DOL)

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