Os produtores rurais da Amazônia poderão acessar os recursos do Plano Safra 2017/2018 por meio do Banco da Amazônia, que disponibiliza R$ 2,3 bilhões para este período. Esta versão vai do dia 1º deste mês a 30 de junho de 2018 e traz algumas mudanças que ampliam benefícios, que não estavam presentes nos planos anteriores. 

Segundo o gerente de Agronegócios e Pessoas Físicas, Misael Moreno, o Plano Safra beneficia os produtores rurais com a redução dos encargos financeiros para os que não são enquadrados ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com taxas a partir de 5,65% ao ano para operações de investimento. 

Já para o custeio agrícola e pecuário, os encargos financeiros são a partir de 6,65% ao ano. “É uma redução significativa quando comparamos os atuais encargos com os que foram praticados no plano safra anterior”, afirma Misael. “Em algumas linhas de financiamento, a redução alcançou -13,07%, contribuindo ainda mais para o sucesso dos empreendimentos que recebem esses aportes”. O acesso aos recursos do Plano Safra pode ser realizado diretamente pelo produtor junto à rede de agências do Banco da Amazônia, dispensando a necessidade da apresentação de projeto de viabilidade econômica em diversas situações. Algumas delas são aquisição isolada de máquinas, equipamentos, matrizes e reprodutores, veículos utilitários, custeio agrícola e pecuário, entre outras.

SISTEMAS 

Os recursos também contemplam a implantação de sistemas de irrigação, construção de estruturas de armazenagem (silos e armazéns), construção de estruturas de confinamento, entre outros. Todos com prazos de amortização e de carência compatíveis com as atividades desenvolvidas. Segundo a gerente de Microfinanças e Agricultura Familiar, Cristina Lopes, o Plano Safra 2017/2018 não teve muitas alterações em relação ao plano anterior. Não houve alterações de taxas, que continuam sendo de acordo com a cultura que 

está sendo financiada.
“Estão dando preferência para as culturas ligadas à cesta básica alimentar (arroz, feijão, mandioca, leite, alho, tomate, cebola, batata, abacaxi, banana, açaí, laranja e olerícolas) que estão com uma taxa de 2,5% ao ano”, explicou. “As demais culturas e atividades que não estão ligadas diretamente à formação da cesta básica estão com 5,5% ao ano, que ainda é uma taxa muito boa”, disse.

(Diário do Pará)

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