Moradores de Belém estão cada vez fumando menos em casa e expondo os familiares aos riscos do tabagismo passivo. Foi o que apontou a última edição da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Em 8 anos, foi registrada queda de 58,7% no número de fumantes passivos no domicílio, caindo de 16%, no ano de 2009, para 6,6% no ano passado. O dado foi divulgado anteontem, pelo Ministério da Saúde, em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Fumo. 

BELÉM

Comparada com outras capitais, Belém é a nona cidade com menor prevalência do índice. Quando observado o sexo, as mulheres da capital paraense apresentaram maior prevalência de fumantes passivos em casa (7,9%), em comparação com os homens (5,2%). No Brasil inteiro, o índice apresentou queda de 42,5%, com destaque para as capitais Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC).

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, comemorou a redução e destacou que as ações da pasta não vão parar. A queda no número de fumantes passivos em domicílio vem junto com a redução de fumantes no País. Nos últimos 10 anos, houve redução de 35% no número de usuários de produtos derivados do tabaco.

Tabagismo 

- Ser fumante passivo significa inalar fumaça de produtos derivados do tabaco por pessoas que não fumam. l Essa fumaça se difunde no ambiente e faz com que as pessoas ao redor inalem a mesma quantidade de poluentes que os fumantes.

- Segundo a OMS, em 2013, o tabagismo passivo foi a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, perdendo para o tabagismo ativo e o consumo excessivo de álcool.

(Diário do Pará)

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