Repleta de mangueiras e símbolo da arquitetura da Belle Époque. Uma das mais belas praças e também ponto turístico de Belém, a Praça Batista Campos hoje é retrato do descaso do poder público municipal e motivo de tristeza dos belenenses que visitam o espaço. São quase 3 mil metros quadrados no local, construído em 1904.

O local que é palco de práticas esportivas e opção gratuita de lazer da população, mas está com bancos, lixeiras e brinquedos quebrados. A estrutura de madeira da maioria das pontes que dividem os lagos também está deteriorada. “A praça é maravilhosa, pena que esteja abandonada. Um dos pontos turísticos mais bonitos da nossa cidade precisa de manutenção” lamenta Isabel Brito, de 67 anos, aposentada. Fazia tempo que ela não visitava à praça e, ontem pela manhã, ficou triste com o que viu. “A gente até quer colocar o lixo no lugar apropriado, mas está quebrado”, aponta para a sujeira acumulada ao lado das lixeiras.

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Quem costuma praticar exercícios físicos reclama das condições do espaço, já que as pedras portuguesas que formam a calçada que cerca a praça estão soltas, abrindo vários buracos no piso. “É ruim até pra gente correr com esse chão quebrado”, disse Ana Maria Rennor, de 55 anos, empresária. A reportagem procurou a Prefeitura de Belém, responsável pela manutenção da praça, mas até o fechamento desta edição, não teve resposta.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)