Os professores da UFPA aprovaram, em assembleia geral da ADUFPA (Associação de Docentes da UFPA) na manhã de hoje (1º), a adesão ao Dia Nacional de Lutas, Paralisação e Greve, que será realizado no próximo dia 10 de novembro. O ato nacional é organizado pelas centrais sindicais e dezenas de entidades em todo o país.

No dia da paralisação os docentes pretendem se reunir em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na Praça Brasil, de onde sairão em caminhada até o Ver-o-Peso.

CONTRA TEMER

Os professores decidiram aderir à paralisação em protesto contra o governo Temer. Recentemente, o presidente sancionou a polêmica Medida Provisória 805/2017, que suspende o reajuste salarial previsto para 2018 e aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14% sobre a parcela do salário que excede o teto do Regime Geral da Previdência, que hoje está em R$ 5.531,31.

Os docentes avaliaram ainda a possibilidade da paralisação se tornar uma greve caso o governo não queira dialogar. A decisão será realizada em uma próxima reunião do setor, em data a ser definida, segundo o sindicato.

Para a diretora-geral da ADUFPA, Rosimê Meguins, é momento de intensificar a luta, para barrar os ataques diários do governo Temer. “É preciso reagir a esses ataques e de forma unificada, pela base, barrarmos as políticas nefastas deste governo, que retiram nossos direitos e condenam nosso futuro”, afirmou Rosimê.

O Dia Nacional de Lutas, Paralisação e Greve, que vai ocorrer em 10 de novembro, véspera da entrada em vigor da Reforma Trabalhista (Lei nº 13467/2017), foi definido inicialmente pelos metalúrgicos e depois incluído na agenda de lutas de dezenas de entidades, entre elas o ANDES-SN e a CSP-Conlutas. As entidades protestam, entre outros pontos, contra a Reforma da Previdência e exigem a revogação da Reforma Trabalhista e da Lei das Terceirizações.

(DOL) 

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