A Escola Estadual Arthur Porto, localizada no bairro do Jurunas, em Belém, é o reflexo da falta de investimento na educação do Pará. Estudantes denunciam que precisam revezar em dias de aula devido a falta de cadeiras.

Viga de concreto com os ferros expostos é só um dos problemas do prédio (Imagem: via/WhatsApp)

E o revezamento é só um dos problemas da escola. Segundo uma aluna, que preferiu não se identificar por temer represálias, além da falta de cadeiras, eles são obrigados a conviver com bebedouros quebrados, banheiros sucateados e até com vigas onde os ferros estão expostos, a exemplo da imagem acima.

"Os problemas são graves. Não tem nem água para bebermos. Está cada dia pior", disse.

Como é possível ver na imagem, há um monte de cadeiras quebradas em uma sala que serve como uma espécie de depósito do material.

Resto de material de construção e equipamentos quebrados ao alcance dos alunos que pouco podem fazer (Imagem: via/WhatsApp)

Mato cresce tomando conta da janela de uma das salas denuncia a falta de manutenção no prédio (Imagem: via/WhatsApp)

Bebedouro não possui sequer torneira (Imagem: via/WhatsApp)

A Seduc informou que a Escola Arthur Porto receberá reforma geral. A intervenção faz parte do pacote de obras financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), dentro do Programa de Melhoria da Qualidade e Expansão da Cobertura da Educação Básica. Segundo a secretaria a reforma terá início ainda em novembro e a previsão de conclusão é para junho de 2018. O investimento será de R$ 2,1 milhões.

(DOL)

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