Dezembro chegou e com ele uma das épocas mais felizes e celebradas do ano: o Natal. Mas, além das reuniões familiares e confraternizações, a época é de gastos: presentes para filhos, marido, esposa, pai, mãe, amigo invisível e assim por diante. Não à toa, é um dos momentos mais aguardados pelo comércio, que sempre multiplica suas vendas, mas também um dos que mais causa endividamento no brasileiro.

Para entender melhor como passar o mês natalino sem grandes preocupações financeiras e, ao mesmo tempo, sem deixar de brindar os entes queridos, o DIÁRIO procurou algumas dicas com o economista Edson Roffé sobre o assunto. “De antemão, quem estiver com acúmulo de dívidas não pagas e em atraso, é melhor deixar para o próximo ano”, já adianta o especialista.

ANGÚSTIA

Ele garante que, para quem está em uma situação financeira difícil, não é bom piorar as coisas por causa da data. “Dá um abraço, talvez um cartão comemorativo, mas não meta os pés pelas mãos. Não deixe que um momento de confraternização vire uma angústia.” Já para quem está com as contas em dia, é preciso ter cuidado para se manter assim, mesmo com as compras de Natal. Afinal, no ano que irá começar, também virão as novas dívidas, como a matrícula na escola, faculdade, material escolar, IPVA, IPTU, entre outros gastos. Por isso é bom evitar sustos no orçamento da família.

(Arthur Medeiros/Diário do Pará)

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