Quem tenta fugir dos engarrafamentos das principais vias de Belém tem se deparado com um velho problema: os buracos. De diversos tamanhos, eles estão espalhados por vários bairros do centro da cidade, inclusive onde o fluxo de veículos é grande. Para piorar, alguns viraram verdadeiras crateras e exigem atenção redobrada dos motoristas, que dirigem sob riscos de acidentes.

No cruzamento da travessa Francisco Monteiro com a rua Silva Rosado, no bairro de Canudos, o buraco formado há pelo menos um mês divide os dois sentidos da via e atrapalha principalmente quem segue para o sentido do bairro da Terra Firme. “Esse buraco estava pequeno, mas com a chuva, ônibus, carro e caminhão passando aqui toda hora, só vai abrindo mais”, denuncia George Silva, 40, representante comercial.

Ao lado do buraco sinalizado por um cavalete improvisado por moradores do local há marcas de outro buraco tampado recentemente. “Não é um trabalho feito com qualidade, por isso, os buracos abrem de novo”, critica George.

Motoristas reclamam das dificuldades. (Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará)

Outro ponto problemático devido ao surgimento de buracos é no bairro de Batista Campos, na travessa Apinajés, esquina com a rua dos Mundurucus. Naquele trecho, os cavaletes são mais altos e as fitas em volta da cratera chamam a atenção. “Isso já está há mais de um mês. Essa semana veio uma equipe da prefeitura, mexeu aí, mas não resolveu. Deixou como está”, acusa Edmundo Guerreiro, 70, comerciante.

No cruzamento central da travessa Estrela com avenida 25 de Setembro, bairro do Marco, a situação pode causar até acidentes, já que o fluxo de veículos é intenso diariamente no sentido avenida Almirante Barroso. O motorista Carlos Nascimento, 35, observa que a boca do bueiro abaixo do nível da pista pode levar o motorista a perder o controle da direção. “Por pouco isso não aconteceu comigo. É muito perigoso”, alerta.

A reportagem do DIÁRIO procurou a Prefeitura de Belém para esclarecer providências que serão tomadas para resolver os problemas dos buracos em Belém. Mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno.

(Michelle Daniel/Diário do Pará)

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