A morte de um adolescente de 17 anos na última segunda-feira (15), em Concórdia do Pará, nordeste paraense, está causando uma série de preocupações entre os moradores. Alguns atribuem a morte de L.S.O, conhecido como Bruna Ferrari, a uma ligação com o tráfico de drogas da região; alguns ativistas indicam a existência de um grupo de extermínio que estaria executando LGBTs no interior paraense. Bruna é a segunda transsexual executada no distrito em menos de um mês.

Bruna foi executada com uma facada no peito. O crime aconteceu na rua do Gongo, bairro de Guadalupe, no loteamento Mário Couto. De acordo com a Polícia Civil, a principal linha de investigação atribui a morte ao consumo de drogas da vítima, que era dependente química e frequentemente era vista consumindo drogas próximo do local onde foi assassinada.

OUTRA VERSÃO

Por telefone, Belry, coordenador do grupo ativista Liberdade, que defende os direitos da comunidade LGBTs em Santa Izabel, deu uma versão diferente sobre o que pode ter acontecido com Bruna.

Os ativistas suspeitam que um grupo de extermínio de Concórdia do Pará esteja agindo para matar gays e lésbicas pelo interior. “Foi uma morte ligada a homofobia. Em menos de um mês mataram duas trans lá, e chegam informações de que este grupo está agindo com força”, declara o coordenador.

O grupo está organizando um ato (a data ainda será definida) de protesto pelas mortes. Durante a manifestação, eles pretendem reivindicar respeito e segurança para a comunidade LGBT em Concórdia.

(DOL)

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