Mães de alunos de uma escola municipal no município de Salvaterra, no arquipélago do Marajó, no Pará, fecharam a PA-154, que dá acesso ao Porto Camará, na manhã desta segunda-feira (19). Elas protestam contra as péssimas condições do prédio em que os filhos estudam.
Segundo relatos das manifestantes, o telhado cheio de goteiras e paredes com rachaduras são algumas das condições degradantes do prédio da escola municipal de Condeixa, localizada a 25 quilômetros da sede do município.
Para chamar a atenção das autoridades, sobretudo da prefeitura, paus, pneus e pedaços de árvores foram queimados na pista o que impede a passagem dos carros.
VEJA O VÍDEO:
Nenhum veículo está passando neste momento, inclusive vans e ônibus que sair com passageiros do porto Camará, chegando de Belém em direção a Salvaterra e Soure.
Rachaduras nas paredes e teto mostram os problemas de estruturas no prédio (imagem: Via/WhatsApp)
Conforme é possível ver nas imagens, na parte exterior do prédio, as rachaduras tomam conta das paredes onde até mesmo parte do reboco já não existe deixando os tijolos a mostra.
"As aulas vão começar hoje e não tem condições dos nossos filhos irem estudar. Desse jeito a escola vai acabar caindo na cabeça deles", disse uma mãe à reportagem.
Já na parte de dentro da escola, o estado de sucateamento também é grave. (Imagem: Via/WhatsApp)
A Polícia Militar está no local do protesto e tenta intermediar um diálogo entre as manifestantes e as autoridades, seja do poder executivo ou legislativo, aguardados para conversar com elas.
Moradores de Salvaterra lamentam as condições que se encontra o município.
"Tá uma vergonha Salvaterra. Carnaval bonito. Muitas bandas, estrutura de som e luz cinco dias de festa. Enquanto escolas neste estado, além de outras, caindo aos pedaços, sem merenda, o hospital uma calamidade, matadouro municipal interditado pela justiça. Caramba. Coisa tá feia", lastima um morador que preferiu não se identificar.
O DOL tentou contato com a prefeitura de Salvaterra, no entanto, nossas ligações não foram atendidas.
(DOL com informações de Dário Pedrosa)