Inaugurado há um ano, já na administração do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, a água do São Francisco chegou ao Boqueirão no dia 18 de abril de 2017.

A transposição chegou no momento em que o açude de Boqueirão, única fonte de abastecimento de Campina Grande (PB) chegava ao colapso, registrando o nível mais baixo desde a inauguração, em 1957 e sacrificando a comunidade daquela zona do nordeste com a escassez de água.

O leito seco do rio Paraíba entre o açude e o final do canal da transposição do Eixo Leste, que levou 38 dias para encher, hoje está com o abastecimento de água normalizado, beneficiando 1 milhão de pessoas da terceira maior cidade do semiárido e outros 32 municípios da Paraíba e de Pernambuco, segundo o Ministério da Integração Nacional.

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No fim de agosto, mesmo sem chuvas, o açude Boqueirão saiu do volume morto, encerrando o racionamento de 33 meses e 19 dias, o mais longo da história campinense.

Nos açudes e no rio da Paraíba, que receberam água da transposição, os pesquisadores da Agência Nacional de Águas (ANA), registram o aumento de peixes, incluindo a chegada de espécies do rio São Francisco, que conseguem sobreviver à força das estações de bombeamento.

O monitoramento aponto que o açude Areias (PE), o primeiro da transposição, as espécies pularam de 5 para 14, além da melhoria da qualidade da água dos açudes, que abastecem cidades próximas e distantes.

A expectativa agora é com a conclusão do Eixo Norte, que deve ser entregue no segundo semestre, levando água a Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

(Com informações da Folha de S. Paulo)

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