A Justiça do Pará condenou a 32 anos de prisão, na tarde desta quinta-feira (22), Fábio Augusto Ribeiro Lage, de 36 anos, pela morte por esquartejamento e ocutação do cadáver de Bruno Moura Souza. A sentença saiu por volta de 14h.

O réu foi condenado por homicídio duplamente qualificado além da ocultação do corpo que foi enterrado em partes em uma cova no quintal da casa do réu, em belém, e a cabeça em uma área de mata, em Ananindeua.

A pena de homicídio foi de 30 anos e a ocultação de cadáver rendeu 2 anos somando no total 32 de reclusão em regime inicial fechado.

O JULGAMENTO

Iniciado às 8h, o julgamento de Fábio Augusto teve momentos que surpreenderam os presentes e até mesmo a acusação. O réu negou o assassinato, disse ter participado apenas da ocultação do cadáver e ainda apontou a existência de outras pessoas na morte.

Para o Promotor de Justiça Édson Souza, a revelação de Fábio se tratava de mentira afirmando que o réu agiu sozinho com crime premeditado.

"O esquartejamento com ocultação de cadáver foi programado por ele. Ele foi pesquisar na internet como se dava o esquartejamento. Ele planejou todo o crime de ocultação de cadáver.

O CRIME

No dia 26 de dezembro de 2016, partes do corpo de Bruno foram encontradas no quintal da casa de Fábio no Guamá. Horas depois a cabeça foi achada em uma área de mata no parque do Utinga, em Ananindeua.

Familiares de Fábio e Bruno estiveram no julgamento e afirmaram que os dois eram amigos e usuários de drogas.

(DOL)

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