O Ministério da Saúde atualizou nesta quarta-feira (28) as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação da febre amarela no país. No período de monitoramento (de 1º de julho/2017 a 27 de março de 2018), foram confirmados 1.131 casos de febre amarela no país, sendo que 338 vieram a óbito. Ao todo, foram notificados 4.414 casos suspeitos, sendo 2.368 já descartados e 915 ainda em investigação, neste período. No Pará, 11 casos estão sob suspeita no momento. Outros 26 foram descartados.
No ano passado, considerando o mesmo período de monitoramento (julho/2016 a 20 de março/2017) eram 660 casos e 210 óbitos confirmados. Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano corrente.
Embora os casos do atual período de monitoramento tenham sido superiores à sazonalidade passada, o vírus da febre amarela hoje circula em regiões metropolitanas do país com maior contingente populacional, atingindo 35,8 milhões de pessoas que moram, inclusive, em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina. Na sazonalidade passada, por exemplo, o surto atingiu uma população de 9,8 milhões de pessoas no País.
Isso explica a incidência da doença neste período ser menor que no período passado. A incidência da doença no período de monitoramento 2017/2018, até 20 de março, é de 3,0 casos para 100 mil/habitantes. Já na sazonalidade passada, 2016/2017, a incidência foi de 6,6/100 mil habitantes, no mesmo período analisado.
Todo o território brasileiro será área de recomendação para vacina contra a febre amarela. A medida será feita de forma gradual, iniciando neste ano e sendo concluída até abril de 2019. A ampliação é preventiva e tem como objetivo antecipar a proteção contra a doença para toda população, em caso de um aumento na área de circulação do vírus.
(Diário do Pará)
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