O operador de aparelhagem Jhonata Mendes de Goes, de 23 anos, foi condenado a 18 anos de reclusão, acusado de matar a tiros Cristiano Martins dos Anjos, de 38 anos, taxista.

A pena imposta foi votada nesta terça-feira (10), por jurados do 1º Tribunal do Júri de Belém. A pena deverá ser cumprida em regime inicial fechado. Por ter respondido todo o processo em liberdade e por sempre comparecer aos atos da Justiça, foi concedido o direito ao réu de apelar da condenação em liberdade.

O defensor público Alessandro Oliveira que atuou em defesa do réu, requereu aos jurados a exclusão da qualificadora da surpresa, argumentando que a legislação prevê que quando ocorre briga antes de um homicídio não se admite a surpresa.

Em interrogatório prestado à polícia e à Justiça o réu confessou o crime, alegando ter agido em legitima defesa. Ele contou que foi defender uma amiga que a vítima estava acusado de roubar R$ 500, e por essa razão tinha sido agredido pela vítima que lhe lesionou a face.

O crime foi cometido no começo da madrugada do dia 5 de outubro de 2015, em um posto de combustível localizado na avenida 16 de Novembro, no bairro Batista Campos.

A vítima estava ingerindo bebida alcóolica com amigos quando Jhonata chegou, na motocicleta de um conhecido, sem retirar o capacete, apontou uma arma de fogo para o grupo. Todos saíram correndo do local, incluindo a vítima, que foi perseguida pelo réu e alvejada por vários tiros, morrendo no local.

(DOL)

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