Quem precisou ir à Seccional Urbana do Guamá ontem se deparou com uma situação caótica. O espaço ficou parcialmente alagado e “cachoeiras” tomaram conta das salas e corredores do prédio, durante a forte chuva que atingiu Belém na segunda-feira (8). Parte dos transtornos se deu porque a calha transbordou e os ventos arrancaram algumas telhas. Os policiais civis que trabalham na unidade montaram uma “força tarefa” para salvar cadeiras, computadores, impressoras e demais ferramentas de trabalho em meio ao aguaceiro. 

Os usuários ficaram assustados com o que viram logo no hall de entrada: uma grande poça d’água formada. O aguaceiro também tomava conta das salas. O espaço estava com a porta trancada e muitos dos documentos que estavam sobre as mesas molharam e provavelmente alguns ficaram destruídos.

Nenhum servidor conversou com a reportagem. Eles estavam preocupados em salvar o que podiam de materiais e ferramentas de trabalho. 

O DIÁRIO procurou pela Polícia Civil, que ficou de levantar as informações sobre o acontecido e, a partir disso, tomar as medidas cabíveis. Até o fechamento desta edição não recebemos resposta.

O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado do Pará (Sindpol) informou que situações como esta na Seccional do Guamá já foram denunciadas diversas vezes e que poucas providências foram tomadas – ou quase nenhuma. “A gente já vem denunciando isso faz tempo. Não é de hoje”, pontuou Pablo Farah, diretor do sindicato ao afirmar que outras unidades da Polícia Civil também enfrentam problemas estruturais e de falta de manutenção.

(Diário do Pará)

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