Faleceu, na tarde desta quarta-feira (16), o soldado da Polícia Militar Josias Santos Favacho, que foi baleado na cabeça durante um assalto, no fim da tarde desta terça-feira (15), na rua Osvaldão, na ocupação Olga Benário, no bairro de Águas Lindas, no município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. Ele é 24º PM morto no Estado do Pará em 2018.

Após o baleamento, o soldado foi socorrido e encaminhado, em estado grave, ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE).

De acordo com policiais militares, o soldado não trabalhou ontem e estava numa lanchonete, na rua Osvaldão, na Olga Benário. Nesse momento, dois homens chegaram no estabelecimento e o abordaram a tiros, que o acertaram a cabeça.

O soldado Josias Santos Favacho caiu no chão do estabelecimento ensanguentado, mas ainda em vida. Populares o socorreram e uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que o conduziram ao Hospital Metropolitano.

Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos levaram a arma que com o militar. Eles subiram na motocicleta e fugiram do local em meio às vielas da ocupação, sem que fossem identificados pelas testemunhas que estavam no momento do ataque.

O soldado Josias é lotado no Batalhão de Polícia Penitenciário (BPoP). Ele estaria na lanchonete, onde sofreu o atentado, fazendo a segurança do estabelecimento, mas a informação não foi confirmada pela polícia.

Na tarde de hoje, a mulher que pilotava a motocicleta usada na ação criminosa se apresentou à Divisão de Homicídios. Daniele Cristina Santos dos Santos foi autuada em flagrante por crime de latrocínio (roubo seguido de morte).

Em depoimento ela afirmou que a moto usada é de propriedade dela e disse que o homem que estava na garupa é uma pessoa a quem ela alega conhecer somente de vista e que, até então, desconhece o nome do suspeito.

Ela contou que o homem pediu uma carona e ela deu, mas que não sabia que a intenção dele seria roubar e matar um policial militar.

Em nota, a PM lamentou a morte do policial Josias Favacho e informou que o Centro Integrado de Piscologia e Assistência Social (Cipas) prestava apoio à família. O local do velório e sepultamento do cabo só será divulgado se os familiares autorizarem.

(DOL)

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