As Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa) sentiram consideravelmente os reflexos no quarto dia de paralisação dos caminhoneiros, que bloqueiam am as principais vias do de acesso do país como protesto pelo aumento do preço dos combustíveis, que sofreu cinco reajustes diários seguidos na semana.

De acordo com o governo do Estado, os números de caminhões que abastecem diariamente a Ceasa diminuiu drasticamente: em dias normais, cerca de 500 veículos chegam às Centrais, mas nesta quinta-feira (24) apenas 47 conseguiram chegar.

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O Governo do Pará afirmou que, apesar do quarto dia de greve, setores da saúde e da segurança funcionam normalmente e sem qualquer problema.

(Foto: Sidney Oliveira/Agência Pará)

PRODUTOS MAIS CAROS

Por conta da escassez, produtos como batatas, cebolas, tomates e bananas ficaram 70% mais caros. Uma saca de cebola, por exemplo, que é comercializada por preços que variam entre R$ 50 ou R$ 60, chegou a R$ 180 somente hoje.

A maioria dos veículos que abastecem as Centrais vêm do interior do estado, dos municípios de Castanhal, Capitão Poço, Salvaterra, Santa Izabel e Canaã dos Carajás; apenas três são de outros estados: Pernambuco, Bahia e Minas Gerais.

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Em geral, todos são abastecidos com produtos básicos, como banana, laranja, abacaxi, beterraba, mamão, couve, alface e limão.

(Foto: Sidney Oliveira/Agência Pará)

SUPERMERCADOS DESABASTECIDOS

Nesta quinta-feira (24), a Associação Paraense de Supermercados afirmou que itens básicos estão em riscos de sumir das prateleiras dos estabelecimentos paraenses. Frutas, legumes, verduras e carnes são os itens mais vulneráveis, pois são perecíveis e fazem parte do abastecimento diário.

(Com informações da Agência Pará)

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