A greve dos caminhoneiros não deve causar grandes prejuízos aos supermercadistas e clientes no Pará, até o início da próxima semana, acredita a Associação dos Supermercados do Pará (Aspas). Até o momento, ao contrário de outros estados, ainda não se fala em limitação da venda de produtos ao consumidor.

De acordo com o presidente da Aspas, Jorge Portugal, o receio está no abastecimento dos produtos perecíveis como frutas, verduras e legumes conforme adiantado pelo DOL.

"Devido ao estoque, a gente não tem uma preocupação muito grande. Temos certa quantidade de produtos e marcas. Mas se a greve perdurar por mais tempo ai sim vai ficar difícil", disse.

O presidente da Aspas não informou se os empresários contam com uma grande procura dos consumidores neste fim de semana, mas recomenda que a população não faça uma corrida aos estabelecimentos.

À reportagem, o empresário Rogério Manoel, diretor do Grupo Formosa, concordou que não há motivos para pânico e também sustenta que os produtos de vida curta, como laticínios são os mais suscetíveis de sumir das prateleiras. Embora alguns já estejam desabastecidos.

“Hortifruti não tem mais, nem para produzir nos restaurantes. Aqui em Belém todo mundo trabalha com estoque alto o que deve garantir o abastecimento pelo menos para os próximos 20 dias”, estimou.

COMBUSTÍVEL

O combustível, que é um dos itens comercializados pelo Formosa, deve durar por no máximo três dias. Segundo Rogério, até segunda-feira os postos devem estar sem álcool, diesel e gasolina.

(DOL)

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