Mingau de milho, canjica, bolo de milho, pé de moleque, vatapá, caruru, tacacá. Com tantas opções, é difícil resistir as guloseimas típicas da quadra junina. Nos supermercados de Belém, os produtos utilizados nos preparos das comidas já se encontram em destaque e disponíveis para o consumidor. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará), a trajetória de preços desses produtos, comercializados nas redes de supermercados da capital e Região Metropolitana, não foi uniforme. Isso quer dizer que parte sofreu redução de preço e outros tiveram reajustes de até 10% desde 2017. 

Mesmo achando os produtos mais caros, Josefa não abre mão de fazer pratos especiais (Foto: Wagner Sanatana)

Todos os anos, a dona de casa Josefa Lima, 62, prepara aquela panelada de mingau para fazer a alegria da família toda. Neste mês de junho não será diferente. Para fazer um prato especial, só faltava comprar o milho branco, que ela encontrou em um supermercado na avenida Duque de Caxias, no Marco. “Faço dois quilos porque vai a família toda. Tem de ter todo ano. Mas estou achando tudo caro, acho que a greve dos caminhoneiros prejudicou”, comenta.

Já a cozinheira Cristiane Duarte, 44, além de preparar as delícias para a família, ela também vende comidas como vatapá, bolo e mingau em um ponto comercial onde trabalha na travessa Timbó, no Marco. “Os preços estão razoáveis, não está muito diferente do ano passado. Com certeza vai ter mingau durante a Copa. Mesmo nesse período de greve, consegui achar ingredientes”, destaca. 


(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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