Em novo levantamento realizado no período de 19 a 25 de setembro pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revelou que os ingredientes principais que compõem o nosso tradicional almoço do Círio, o pato e o tucupi, estão caros. A expectativa é que, até o dia do Círio, os preços estejam mais equilibrados.

Há pouco menos de 20 dias para a Grande Festa, a pesquisa mostra que nas feiras livres e supermercados da capital o pato vivo continua em falta e, em duas feiras onde foi encontrado, está com uma alta variação de preço: entre R$ 60 a R$ 120 por unidade e pesando 2,50 kg e 3,50 kg.

Por outro lado, o pato congelado já está sendo comercializado na maioria das redes de supermercados, porém, em pequenas quantidades, todos oriundos de Santa Catarina, custando entre R$ 15,85 a R$ 16,35.

TUCUPI MAIS CARO

Ao comparar os preços desse ano com o mesmo período do ano passado, o Dieese destacou também que o tucupi está mais caro. Nas feiras livres e nos supermercados, existe uma diferença de preços elevadas entre os locais de venda de Belém, chegando a mais de 50% de variação entre um local e outro.

O balanço ressalta ainda que o preço do tucupi flutua por conta do local da venda (feira ou supermercado), da quantidade comercializada (1 ou 2 litros) e, no caso de supermercados, da marca do produto.

Nesses locais, o tucupi é vendido em garrafas PET de 2 litros com os preços oscilando entre R$ 5 a R$ 14; já nos supermercados os preços variam de R$ 6,69 a R$ 7.

Mas o destaque mesmo é para a Feira do Ver-o-Peso que, ao oferecer em maior quantidade o tucupi, está com o custo mais acessível ao bolso do paraense com a garrafa PET de 2 litros custando em média R$ 5.

(DOL)

MAIS ACESSADAS