Histórias de grande emoção foram compartilhadas no encontro entre pais de crianças prematuras e profissionais de saúde, na Praça Batista Campos. A ação foi realizada no sábado (17) alusiva ao Dia Mundial da Prematuridade. 

Pediatra neonatologista, Rejane Cavalcante informa que a taxa de nascimento de bebês prematuros no Brasil é de 10% a 12,4%, segundo dados do Sistema de Informações Sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e do Ministério da Saúde, referentes a 2014. “Alguns fatores contribuem para a prematuridade. O principal é um pré-natal que não é realizado da forma adequada”. A ação faz parte do Dia “D” da Campanha “Novembro Roxo”, criada para chamar atenção para os casos de nascimentos prematuros. 

No caso da assistente social Mellany Pípolos, 34 anos, mesmo bem assistida por uma equipe de profissionais durante o pré-natal, ela precisou fazer o parto com 32 semanas incompletas de gravidez, porque a filha Melinda estava com um quilo e cem gramas e 36cm, mas não progredia em seu desenvolvimento. “Fiz uma ultrassom e depois iniciei o tratamento com medicamento durante um mês, mas ela não desenvolveu. Por medo de acontecer o óbito dentro da barriga, a obstetra preferiu tirar a bebê. Ela nasceu com as mesmas medidas da última ultrassom e ficou quase dois meses na UTI de onde saiu somente quando completou dois quilos” , lembra.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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