Exemplos da aplicação de inteligência artificial, simuladores 3D e sensores de monitoramento já utilizados na manutenção da Estrada de Ferro Carajás (EFC), que liga os Estados do Pará e Maranhão, foram o mote do EFC Day, evento de tecnologia promovido, na quarta-feira (23), no Parque Botânico da Vale, em São Luís (MA). A feira organizada pela mineradora reuniu mais de 45 atrações, entre palestras, estandes e oficinas. 

Além de apresentar de que forma as tecnologias da chamada indústria 4.0 já interferem na garantia de maior segurança e agilidade no transporte de minério de ferro, a feira de tecnologia ainda sinalizou o que o futuro ainda pode reservar para o setor. Coordenador do Centro de Controle e Combustíveis da Estrada de Ferro Carajás, Marcelo Fazza explicou que a ideia do evento é apontar como as tecnologias disponíveis, hoje, podem conectar inovações para transformar os processos. 

TRABALHO

“A gente, hoje, trabalha com equipamentos ligados a inteligência artificial em que a gente consegue monitorar e controlar todos os trens na ferrovia e isso dá segurança operacional para as pessoas que utilizam a ferrovia para se locomover, para os nossos trens de carga, para os nossos empregados”.

Do Centro de Controle de Operações (CCO), localizado em São Luís, por exemplo, é possível monitorar em tempo real possíveis problemas nas linhas, como um eventual desmoronamento de encosta que possa interditar algum trecho do trilho. O acompanhamento é realizado por toda a extensão da ferrovia, desde Carajás à capital maranhense. 

Diante da utilização de tal tecnologia e maquinário já utilizados na estrada de ferro, a estudante de engenharia mecânica Thalys Pinto da Silva, 21 anos, já vislumbrou um leque de oportunidades muito maior para a profissão que pretende seguir. “É muito interessante ter uma visão geral de como toda essa tecnologia pode ser aplicada”, refletia, durante a visita à feira de tecnologia. “As novidades na área fazem pensar em tudo o que pode esperar no mercado, quando iniciar minha vida profissional”. 

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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