A Justiça decretou o pedido de prisão preventiva dos quatro policiais militares envolvidos na chacina do Guamá, em Belém, que vitimou 11 pessoas.

Os policiais foram identificados como: Cabo PM Leonardo Fernandes de Lima ; Cabo PM Pedro Josimar Nogueira da Silva; Cabo PM José Maria da Silva Noronha e Cabo PM Wellington Almeida Oliveira.

A decisão foi assinada pelo juiz Heyder Tavares da Silva Ferreira, titular da 1ª Vara de Inquérito e Medidas Cautelares de Belém.

A denúncia e o pedido de prisão preventiva foi formulada pelo Ministério Público do Pará sob a justificativa de que “há elementos de prova indicadores de que um grupo de policiais militares estão envolvidos na prática de crimes muito graves, e estes têm como dever funcional cumprir e fazer cumprir a lei, e não usar a estrutura do Estado para cometer delitos”.

No documento, o MP destaca ainda, que os policiais utilizaram dos seus cargos “pagos com dinheiro público para prestarem serviço de segurança pública e, ao invés disso, passaram a cometer crimes graves, comprometendo o bom funcionamento da instituição”. 

O CASO

Onze pessoas morreram, na tarde do dia 19 de maio, após uma chacina em um bar localizado na passagem Jambu, no bairro do Guamá, em Belém. As vítimas são cinco mulheres e seis homens.

Homens encapuzados chegaram no local e efetuaram os disparos. A maioria atingiu a cabeça das vítimas.

Saiba quem são todos os envolvidos na chacina no Guamá

Além dos quatro policiais militares, outras pessoas foram presas: Jailson; Santana; e Diel. Após o crime, o governador do Estado, Helder Barbalho, gravou um vídeo e disse: “Se esta ação foi para intimidar, esqueçam'.
Foto: Divulgação

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