A Polícia Civil do Pará deteve, na tarde desta segunda-feira (11), uma pessoa para averiguação e investiga se ela pode ter participação na morte do professor Francinei Monteiro. O corpo dele foi encontrado com as mãos amarradas, na noite deste domingo (10), em um prédio na travessa Doutor Freitas, bairro da Pedreira, em Belém. 

O educador morava sozinho no 12º andar do prédio e não era visto há dias. Vizinhos acionaram as autoridades após sentirem um forte odor que exalava do apartamento de Francinei. O corpo do educador estava em estado de putrefação. 

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil e Centro de Perícias Renato Chaves estiveram no local para analisar a cena do crime e remover o corpo.

O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública de Belém (Sintepp Belém) manifestou, por meio de nota, “luto e indignação” pela morte do educador. 

Por nota, a Polícia Civil informou que "um suspeito está sendo apresentado pela Polícia Militar, na sede Divisão de Homicídios" e que "as autoridades policiais ainda estão fazendo a verificação se ele, de fato, seria o autor do crime".

Veja a nota na íntegra. 

“O  Sintepp Belém vem manifestar, em nome de nossa categoria, Luto e Indignação. 

Na noite do último dia 10/01 o professor da Semec e Seduc FRANCINEI MONTEIRO foi encontrado morto em seu apartamento. Um assassinato brutal de um trabalhador que dedicou sua vida à escola, aos amigos e à família. EXIGIMOS JUSTIÇA E QUE PRENDAM OS ASSASSINOS COVARDES. 

O Sintepp Belém e nossa categoria organizaremos um ato exigindo justiça porque não vamos calar enquanto não haja a punição dos responsáveis pelo brutal assassinato do professor. 

Prestamos nossa solidariedade à família, com dor, machucada e sem entender os motivos dessa barbaridade. 

Solidariedade aos colegas das EM Ida Oliveira, EM Josino Viana e EM Manuela Freitas, Nied. Seduc e os espaços onde o professor trabalhou com o ensino religioso e informática educativa. 

EXIGIMOS JUSTIÇA, EXIGIMOS INVESTIGAÇÃO E PRISÃO DOS ASSASSINOS”.

Francinei morava sozinho e não era visto há dias. Foto: Reprodução Facebook

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