A execução da jovem Erica Silva pelas mãos do chamado ‘tribunal do crime’, no último domingo (16), repercutiu na cidade de Tailândia, nordeste paraense, e em todo o Pará. Todos estão assustados com o crescimento das facções criminosas na cidade, no entanto, a polícia mostrou que não irá dar descanso para os assassinos metidos a juízes.
Tribunal do Crime: punições e execuções são práticas recorrentes entre criminosos
A Polícia Militar deteve três pessoas, entre eles um menor de idade, na tarde desta terça-feira (18), todos suspeitos de participação na morte de Erica.
Eles foram apresentados a delegacia de Tailândia e confessaram o crime. Um dos criminosos já tinha um mandado de prisão preventiva contra si, por estupro.
De acordo com depoimento do trio, a vítima foi levada ao local onde foi executada, por volta de 23h. Eles disseram que estavam em um bar e em seguida foram, em duas motocicletas, até o local.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
O CASO
A jovem Érica da Silva, de 19 anos, foi morta com um tiro na nuca, no último domingo (16). O corpo foi encontrado na manhã da última segunda-feira (17), por um pescador, às margens de um rio de Tailândia.
Após o corpo ser encontrado, um vídeo mostrando a execução da jovem começou a circular pelas redes sociais. Nas imagens, os criminosos acusam Erica de ter participado de uma cilada para um membro da facção chamado “jack”. A mulher aparece negando que tenha atraído o homem até um matagal para ser morto, mas não conseguiu o “perdão” dos assassinos.
De acordo com a Polícia Civil, “Jack” era o apelido de Adinaldo Marques Pires, de 20 anos, que foi morto a tiros no início deste mês, em Ourilândia do Norte, no sudeste do Pará. Ele seria integrante de uma facção rival a qual Érica pertencia. A mulher tinha diversas passagens pela polícia.
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