As forças de Segurança Pública deflagraram, em julho deste ano, a Operação Medusa, visando à identificação e prisão de várias lideranças do crime organizado, apontadas como responsáveis por atentar contra a vida de agentes de segurança pública, além de roubos, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Cerca de 150 agentes participaram das diligências, que ocorreram de forma simultânea nos estados do Pará, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
Durante a primeira fase da Operação e desdobramentos, 15 pessoas foram capturadas, sendo cinco lideranças de facções criminosas. Três prisões ocorreram na Região Metropolitana de Belém, quatro em Santa Catarina e outros oito mandados foram cumpridos contra acusados que já estavam à disposição da Justiça, no Sistema Penitenciário do Pará.
Na ação, também foram apreendidos drogas e materiais usados para produção e comercialização de entorpecentes, celulares, armas de fogo e munições. Todo o material foi periciado e faz parte dos inquéritos policiais.
Nesta quinta-feira (19), a Polícia Civil do Pará deflagrou a "Operação Final Advisords", que cumpriu dois mandados de prisão contra líderes de uma facção criminosa, em Palhoça, no Estado de Santa Catarina.
"Os dois homens são investigados por participações em várias ações da organização criminosa atuante no Estado do Pará, tendo os mesmos desempenhado cargos de liderança dentro da facção. Um dos capturados era alvo da operação Medusa, deflagrada em julho deste ano, sendo efetuada a localização e prisão do mesmo já nesta fase da operação", disse o delegado-geral da Polícia Civil, Walter Resende.
Os mandados de prisão foram decretados pela vara de combate às organizações criminosas, após representação da Delegacia de Repressão às facções criminosas e parecer favorável do Ministério Público Estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO).
Os faccionados foram conduzidos à unidade policial local para os procedimentos cabíveis e posteriormente serão recambiados ao Estado do Pará, onde permanecerão à disposição da Justiça paraense.
A investigação foi realizada pela Delegacia de Repressão a Facções Criminosas (DRFC), com apoio do Núcleo de Inteligência Policial da Polícia Civil do Estado do Pará (NIP), e da Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC), por meio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais e da Diretoria de Inteligência.
"Esse é mais um duro golpe que a Polícia Civil do Pará dá nos criminosos que tentam se instalar no nosso Estado. Vale ressaltar que já deflagramos outras operações, que resultaram na prisão de mais de 15 pessoas lideranças. Com essas ações, reduzirmos ainda mais a criminalidade, conforme metas determinadas pelo nosso governador Helder Barbalho. O cidadão de bem mais tranquilo, e os bandidos atrás das grades", enfatizou o delegado Resende.
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