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OPERAÇÃO

Investigação aponta dinheiro vindo do tráfico no Pará

Substância ilícitas eram transportadas em aviões para outros Estados. Garimpos de ouro ilegais se tornaram base para pousos e decolagens de drogas, além de serem pontos de fachada para lavagem de dinheiro.

Imagem ilustrativa da notícia Investigação aponta dinheiro vindo do tráfico no Pará camera Três estados são alvo da operação. | Divulgação/POlícia Federal

Narcos é o nome da série em que contou a história do famoso Pablo Escobar. Ele comandava o cartel de Medelín, na Colômbia, e se tornou um os criminosos mais ricos da história, que fabricava e distribuía cocaína pelo mundo. Escobar foi responsável na época por 80% do comércio de droga mundial.

Na manhã desta quinta-feira (04), a Polícia Federal deflagrou a Operação Narcos, que combate o crime de lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. O nome faz referência tráfico em associação e ao uso da mineração de ouro como fachada para justificar os volumosos recursos em tese aferidos com a traficância.

Além do Pará, a operação está ocorrendo em Goiás, Tocantins e São Paulo. Estão sendo cumpridos 12 mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 1 ª Vara Criminal da Justiça Estadual da Comarca de Santarém, oeste paraense Além disso, foi determinado o sequestro de 12 aeronaves, bloqueio de valores em contas bancárias e indisponibilidade de diversos outros bens móveis e imóveis.

Conforme apurado, as pessoas físicas e jurídicas investigadas, estabelecidas em vários estados da federação, movimentaram mais de 1 bilhão de reais no período de 2017 ao início de 2021.

Investigação aponta dinheiro vindo do tráfico no Pará
📷 |Divulgação/POlícia Federal

A investigação revelou que o transporte da substância era realizado por meio de aviões que partiam de outros estados até o Oeste do Pará, e neste local era feita a distribuição do produto ilícito para outras unidades da federação. Além disso, foi verificado que o grupo utilizava garimpos de ouro como base para pousos e decolagens no transporte de drogas e, também, como fachada para lavagem de dinheiro.

Uma das hipóteses criminais investigadas é a de que os investigados utilizavam Notas Fiscais de transações fictícias com ouro para justificar o patrimônio milionário.

Os crimes investigados no Inquérito Policial correspondente são de tráfico de drogas e associação para o tráfico (Art. 33 da Lei n° 11.343), corrupção passiva e ativa (Art. 317 e Art. 333 do Código Penal) e lavagem de dinheiro (Art. 1° da Lei n° 9.613), cujas penas somadas podem chegar a 30 anos de prisão.

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