O depoimento do empresário Lucas Magalhães, 27, já dura aproximadamente duas horas, na Divisão de Homicídios, em Belém. Era ele quem pilotava a lancha em que a universitária Yasmin Macedo estava, quando desapareceu e morreu no Furo do Maguari, no último domingo, (12).
Antes de Lucas entrar para a sala de depoimento, um dos seus advogados, Antônio Tourão, admitiu, em entrevista, que o empresário não tem habilitação para conduzir embarcações. A declaração foi feita durante entrevista à repórter Sancha Luna, da RBATV.
Tourão disse ainda, que na Gran Marine, de propriedade de Lucas, também funciona uma escola náutica.
A colocação de Tourão favorece uma das teses levantadas pelo advogado da família de Yasmin Macedo, Afonso Silva, que, em entrevista ao DOL, na última terça-feira (14), destacou que, caso seja comprovado que Lucas não tenha licença para pilotar, ele poderá, segundo o advogado, responder por homicídio com dolo eventual, uma vez que assumiria a responsabilidade por qualquer eventualidade que ocorresse durante o passeio de lancha.
Para o advogado do empresário, a morte da universitária foi uma "fatalidade" e não um homicídio. "Foi ele (Lucas) quem convidou Yasmin para o passeio", disse Tourão. "Ela foi para a água com as amigas. Depois, foi sozinha", acrescentou o advogado.
O depoimento de Lucas Magalhães continua sendo colhido pela polícia.
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