Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, quatro mulheres são vítimas de feminicídio por dia no Brasil. Número que pode ser ainda maior se considerar os casos subnotificados e que são registrados em outras tipificações criminais.
Um homem identificado como Ivo Batista Gaudêncio, de 37 anos, foi preso, na madrugada do último domingo (23), suspeito de ter assassinado a esposa e ateado fogo no corpo da vítima. As investigações apontaram que o crime foi motivado por ciúmes.
De acordo com a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), na última quinta-feira (20), agentes do Grupo Especial de Local de Crime (Gelc) foram acionados após uma mulher ser encontrada carbonizada no porta-malas de um veículo Santana, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.
Após realizarem perícia técnica, os policiais descobriram que o marido da vítima estava internado no Hospital da Posse com ferimentos provocados por queimaduras. Os agentes foram até a unidade de saúde para falar com Gaudêncio, que contou, em depoimento, que o casal havia sido sequestrado e que os criminosos tentaram incendiá-los.
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Porém, durante as investigações o homem foi desmascarado, após imagens de câmeras de segurança mostrarem que ele havia mentido em seu termo de declaração. Por conta disso, os investigadores realizaram um novo interrogatório com Gaudêncio e ele confessou o crime.
De acordo com a Polícia Civil, o homem contou que após bater com a cabeça da esposa violentamente contra o porta-malas do veículo, a colocou naquele espaço. Ele ainda narrou que em seguida jogou álcool e incendiou o carro.
Gaudêncio ainda afirmou que matou a mulher por ciúmes, por conta de mensagens que viu no celular dela.
A prisão do suspeito foi pedida pela DHBF e um mandado de prisão temporária deferido, neste sábado, pelo Plantão Judiciário da Capital, sendo realizada a prisão no Hospital da Posse, onde está internado.
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