O cabo militar identificado como Clenilson Mota que executou o empresário Erisvaldo de Moura Franco poderá ser transferido para o Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves, no distrito de Icoaraci, em Belém, nos próximos dias. Após a justiça decretar a prisão preventiva do militar, a defesa tenta converter a decisão para o regime domiciliar.
“Por questões de segurança, ele não pode ficar no presídio de Vitória do Xingu, nem no 51 Bis, nem no Quartel da Polícia Militar, então o local mais adequado para ele cumprir a prisão preventiva é no Anastácio das Neves”, explicou o advogado da PM, Ivonaldo Cascaes.
Cabo Mota recebeu alta médica na última quarta-feira (16), mas ainda continua no Hospital Regional Público da Transamazônica. Segundo a defesa, ele está debilitado e sem andar. O militar foi alvejado por três tiros, um acertou a coluna.
Médicos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária devem avaliar o cabo para saber se ele tem condições de ser transferido para o presídio. Cabo Mota executou com tiros à queima-roupa Erisvaldo em um bar no centro de Altamira, sudoeste do Pará. Um dos disparos atingiu uma mulher que estava do lado da vítima. Ela não corre risco de morrer. Tudo foi feito para o registro de segurança, inclusive que ele tentou fugir pelos tiros de registro e por um outro PM que estava sendo enviado à paisana. Clenilson foi atingido três vezes, um dos disparos acertou na região da coluna.
A Corregedoria da Polícia Militar apura a situação, o cabo pode ser expulso da corporação . Ele teria uma rixa possível com o empresário. Os dois terão discutidos dias antes do assassinato em frente a uma casa noturna. A Polícia Civil investiga o caso.
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