Com a evolução tecnológica, cada vez mais temos uma melhora nas atividades cotidianas, principalmente experimentando maior facilidade na execução das tarefas cotidianas. No mundo corporativo, por exemplo, tornou-se mais fácil para as empresas publicarem vagas de emprego na web e encontrar candidatos.
Aproveitando-se da tecnologia, um bar na Paraíba viralizou ao divulgar uma vaga de emprego por meio de uma rede social. A vaga causou polêmica, afinal procuravam mulheres maiores de 18 anos para a realização de programas sexuais.
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Dias depois, o bar Borogodó das Meninas (é, é este mesmo o nome!), recebeu a visita do Ministério Público do Trabalho da Paraíba e das Polícias Civil e Militar.
“Houve denúncia e havia indícios de exploração sexual e trabalho degradante. O estabelecimento havia divulgado nas redes sociais, bem como em carros de som pela cidade, a contratação de meninas para programas sexuais”, informou o procurador Eduardo Varandas.
IRREGULARIDADES
Durante a operação, as autoridades encontraram nove mulheres que trabalhavam como profissionais do sexo. Foi constatada a venda ilegal de medicamentos e alojamentos precários e sem higiene. Além disso, constatou-se a jornada exaustiva de trabalho, que ia de meio-dia até meia-noite, podendo se estender até às 2 horas da madrugada. Algumas garotas confessaram que chegavam a trabalhar de domingo a domingo.
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Também trabalhavam no estabelecimento alguns funcionários sem carteira assinada, como a faxineira e a cozinheira do estabelecimento que, além da jornada diária de 12 horas, não recebiam férias, 13º salário, horas extras e nem adicional noturno.
“O MPT instaurou procedimento investigatório que poderá resultar em condenações judiciais que podem variar de acordo com o dano coletivo em face da exploração do trabalho ilícito e degradante das profissionais do sexo. O dono do estabelecimento foi conduzido à delegacia para lavrar o flagrante e responder a processo criminal”, disse Eduardo.
MUDANÇAS
Após a autuação a dona do estabelecimento, Rosilda, informou que já comprou um livro de ponto e mostrou o exame admissional de um dos funcionários. Segundo ela, já está tomando providencias para regularizar a situação do bar e irá encaminhar tudo para um contador.
O Borogodó continua funcionando e oferecendo os serviços das garotas. “O bar está aberto para quem quiser vir, porque prostituição hoje só é prostituição quando você trabalha com menor, quando se tem um trabalho abusivo, trabalho escravo. Onde as pessoas estão ali trabalhando e o dono do bar ‘comendo’ o seu dinheiro”, disse Rosilda em um vídeo no instagram do bar.
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