O condomínio Real Green, localizado na avenida Três de Maio, em São Brás, passou por perícia logo após a morte da juíza Monica Maria Andrade Figueiredo. O caso intrigou os moradores de Belém, nesta terça-feira (17). O também juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, esposo da magistrada, teria encontrado a mulher morta, em seu carro, nesse prédio, após um suicídio.
Veja as imagens do carro onde a juíza foi encontrada morta
A perícia no condomínio começou logo depois que o caso foi registrado na Divisão de Homicídios. A movimentação chamou a atenção de quem trabalha na área. "Tomei um susto. Quando eu cheguei vi a movimentação da perícia, mas não sabia o que era. Entendi que o caso foi sério por causa da quantidade de polícia." disse um flanelinha da área, que preferiu não ser identificado.
O apartamento onde o juiz reside teve os cômodos vistoriados, assim como a vaga da garagem que o veículo teria passado a noite. No condomínio era grande o entra e sai de carros, mas tanto moradoresa quanto funcionários não quiseram se manifestar. "Ainda não podemos nos pronunciar. Logo mais, o síndico deve fazer isso, mas estamos assustados", desabafou o trabalhador do condomínio Real Green.
Ao fazer seu relato do que teria acontecido com sua esposa, quando registrou o Boletim de Ocorrência, o juiz passou outro endereço de onde teria ocorrido o caso. Com isso, o caso ganha novos desdobramentos. Além, claro, de ter levado o corpo de Monica, em seu carro, à polícia, contrariando as orientações de preservar o local da morte para não atrapalhar o trabalho da perícia. O carro do juiz, por exemplo, não pode ser periciado.
No endereço correto, a polícia científica coletou digitais e fez outros levantamentos. Imagens do circuito de segurança também serão usadas para saber o horário que o casal chegou no condomínio.
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A polícia civil continua a investigação do caso e disse, por meio de nota, afirmou que vai adotar todas as medidas cabíveis para a elucidação.
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