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OPERAÇÃO NA PENHA

Morto no RJ era mandante de execuções de agentes no Pará

Déo, é apontado como o mandante de mais de 20 ataques a agentes de segurança no estado nos últimos 30 dias, sendo que 16 deles terminaram com agentes morto.

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Imagem ilustrativa da notícia Morto no RJ era mandante de execuções de agentes no Pará camera Mauri Edson Vulcão Costa, o Déo, foi um dos 25 mortos na operação da polícia na Vila Cruzeiro | ( Reprodução )

Na última terça-feira (24) começou de forma movimentada no Complexo da Penha, Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que tem como o objetivo o combate à criminalidade na região.

Durante a operação, foram confirmadas 25 mortes no local, dentre eles, quatro paraenses, que seriam membros de uma facção criminosa: Marlon da Silva Costa, de 35 anos, conhecido como Déo, Adriano Henrique Rodrigues Xavier, de 17 anos, conhecido como Playboy e Eraldo de Noves Ribeiro.

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Apontado nas investigações como o mandante de mais de 20 ataques a agentes de segurança no estado nos últimos 30 dias, sendo que 16 deles terminaram com agentes morto. Mauri Edson Vulcão Costa, conhecido como Déo, era do alto comando do braço da maior facção criminosa do país nas cidades de Belém e Abaetetuba, no Pará, segundo a Polícia Civil paraense. Déo teria ordenado os ataques do Complexo da Penha, onde se fixou em 2020

De acordo com as investigações, o criminoso também procurava se vingar do fato de que seu irmão, Max Vulcão Costa, conhecido como Baca, está preso desde 2019 no Presídio Federal de Cascavel, no Paraná. Mesmo preso, Baca seria o líder da facção no Pará.

Segundo a Polícia Civil, Déo ordenou14 crimes somente na última semana, entre eles a execução de um militar da Aeronáutica, morto dentro de um ônibus, e de um sargento da PM em Moju.

Déo responde atualmente a 23 processos pelos crimes de homicídio, associação para o tráfico e tráfico de drogas. Ele também é apontado como responsável pela migração de membros da facção foragidos da justiça de Pará para o Rio de Janeiro, usando como método o homicídio de agentes públicos.

E os crimes não param por ai. Ele ainda seria responsável pela migração de Eraldo de Novaes Ribeiro, o "Pará", que também foi morto na operação do Bope e da PRF. Investigações apontam que ele ocupava posição no alto escalão da facção no município paraense de Moju.

Déo respondia a 11 ações penais pelos crimes de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo, tráfico, homicídio, porte ilegal de arma de fogo.

Segundo a Polícia Civil paraense, ele se encontrava foragido do sistema penitenciário, sendo o suspeito de ter determinado, juntamente com Déo, a morte de um sargento da PM no Pará.

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