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LAVAGEM DE DINHEIRO

Presos em Belém empresários de jogos e apostas esportivas 

A apuração policial Identificou que o grupo atua na exploração de jogos e apostas esportivas

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Imagem ilustrativa da notícia Presos em Belém empresários de jogos e apostas esportivas  camera O grupo movimentou R$150 milhões | Ascom PCPA

As Polícias Civil do Pará e do Rio Grande do Sul deflagraram de forma conjunta, nesta terça-feira (12), a segunda fase da operação “Ápate II”.

Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária, em Belém, além de outros quatro mandados de busca e apreensão, dois na cidade paulista de Ribeirão Preto (SP) e dois em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

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Durante a operação desta manhã foram presas três pessoas. Também foram apreendidos valores de dinheiro, em espécie, em reais, euros e guaranis, além de quatro veículos de luxo.

De acordo com a delegada Ana Paula Mattos, titular da investigação, a operação foi iniciada no ano de 2020 e investiga um complexo sistema de lavagem de dinheiro nos Estados do Pará, nos municípios de Tailândia e Belém, e em outros Estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul.

“A segunda fase da operação visa investigar a conduta de grupo financeiro, situado em Belém, que supostamente recebe dinheiro proveniente do tráfico de drogas de outros Estados, sendo tais valores utilizados para constituição de empresas de fachada e fantasmas, nas quais seus proprietários estão diretamente ligados à lavagem de dinheiro,” destacou a delegada.

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As investigações apontam que o grupo criminoso é composto por três sócios majoritários e cinco empresas. O grupo teria movimentado, em pouco mais de um ano, um valor estimado em R$150 milhões. A apuração policial também identificou que o grupo atua na exploração de jogos e apostas esportivas.

O delegado geral da Polícia Civil, Walter Resende, observou que o trabalho contou com a participação de 36 policiais integrantes da Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (DECOR), Núcleo de Inteligência Policial (NIP), Diretoria de Polícia do Interior (DPI), além de equipes da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco).

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Resende frisou, ainda, que as investigações vão continuar a fim de levantar mais informações sobre a atuação do grupo, e, possivelmente, identificar outras pessoas envolvidas.

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