O Grupamento Tático Operacional do 44º Batalhão de Salinas se deparou com uma situação não muito comum para a Polícia Militar. A viatura 5002, sob o comando do sargento Marcos Souza, cabo Sena e soldado Correa, estava no patrulhamento quando foi informada via rádio sobre a ocorrência de um incêndio em uma residência, no bairro da Nova Brasília. 

Logo depois populares informaram que um homem, após atear fogo na casa onde morava, continuava ameaçando sua companheira e demais familiares, havendo a necessidade da guarnição diligenciar até o local. 

A chegada da viatura chamou a atenção do incendiário e agressor, depois identificado como Cristiano Vieira do Rosário, que tentou empreender fuga pelos fundos de um bar para escapar das garras do GTO. 

A guarnição fez o cerco ao local e, ao se ver sem ter por onde fugir, Cristiano Rosário tentou reagir contra a guarnição. Foram efetuados dois disparos de munição não letal, o conhecido elastômetro, na parte inferior do suspeito, cessando a resistência. 

O homem estava alterado, sendo necessário o uso de algemas e assim foi conduzido à delegacia de Polícia Civil de Salinópolis, onde foi apresentado para as medidas da lei. 

A vítima, senhora Cleidiane Ramos dos Reis, registrou ocorrência acusando seu companheiro, Cristiano Vieira do Rosário, de ter danificado vários objetos da casa, além de atear fogo no imóvel, que teve queima total. Ele foi autuado em flagrante pelo crime previsto na lei 11.340/2006, a conhecida Maria da Penha, e resistência à prisão.

Cristiano Rosário estava alterado e tentou reagir contra a guarnição, sendo necessário o uso de armamento não letal Foto: Divulgação

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