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TRAGÉDIA EM COTIJUBA

Foragido: Piloto da lancha tem prisão preventiva decretada

Apenas a mãe, Meire Ferreira Oliveira compareceu para prestar depoimento acompanhada da filha, irmã de Marcos de Souza Oliveira, de 34 anos

Imagem ilustrativa da notícia Foragido: Piloto da lancha tem prisão preventiva decretada camera Meire Ferreira Oliveira chegou na delegacia geral por volta de 11h. | Ricardo Amanajás/Diário do Pará

A Justiça já decretou a prisão preventiva de Marcos de Souza Oliveira, o piloto da lancha que naufragou próximo da ilha de Cotijuba, em Belém, no dia 8 de setembro, matando ao menos 22 pessoas. A confirmação da ordem de prisão foi dada pelo advogado de defesa, Dorivaldo Belém, durante entrevista coletiva no final da manhã desta terça-feira (13).

Com a ordem judicial, Marcos passa para a condição de foragido. O advogado confirmou ainda que o piloto foi indiciado e vai responder ao processo por homicídio.

Marcos não compareceu na Delegacia Geral da Polícia Civil do Pará, conforme havia sido comunicado pela defesa, alegando ter passado mal. Apenas a mãe dele, Meire Ferreira Oliveira, e a irmã compareceram para prestar os depoimentos na manhã desta terça-feira (13), por volta de 11h.

Meire foi ouvida pelo delegado Luiz Carlos Barros Junior, diretor da Delegacia Fluvial, que está a frente das investigações da tragédia.

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A mãe de Marcos era a proprietária da embarcação. O empresário já trabalhava com transporte de passageiros e já teve duas embarcações irregulares apreendidas (Clicia e Expresso), além de já ter sido autuado várias vezes pela Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon) e pela Marinha do Brasil.

O próprio defensor de Oliveira admite que, com a Dona Lourdes II, o cliente seguiu operando sem as autorizações necessárias.

Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), a lancha tinha capacidade para 82 pessoas, incluindo tripulantes. Até esta manhã, já tinham sido confirmados o resgate de 66 sobreviventes.

Tese da defesa

O advogado de defesa de Marcos defende a tese de que a tragédia foi provocada pela força da natureza e pela condição vulnerável da maioria das vítimas do naufrágio. Segundo ele, por se tratarem de pessoas idosas, elas não teriam tido condições físicas e motoras de sair da embarcação e se salvar.

Durante a coletiva, o advogado disse que na lancha haviam cinco botes, mas sobreviventes relataram, em depoimento, que haviam somente dois. Inclusive, alguns passageiros que se salvaram conseguiram ficar seguros nestes dois botes.

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