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INVESTIGAÇÕES

PF apura origem dos R$ 2,5 milhões apreendidos no Pará

Dinheiro apreendido pela PRF na rodovia BR-010 na última quarta-feira (12) foi encontrado em porta-malas de veículo oriundo do Distrito Federal; veja como estão as investigações.

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Imagem ilustrativa da notícia PF apura origem dos R$ 2,5 milhões apreendidos no Pará camera Dinheiro em espécie foi encontrado em veículo durante fiscalização na rodovia Belém-Brasília | Divulgação/PRF

O trabalho de repressão a crimes nas rodovias e estradas brasileiras é feito com firmeza pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Por meio de métodos próprios de interrogatório e apuração de denúncias em um sistema integrado, os policiais conseguem verificar cargas ilícitas em todos os tipos de veículos.

E em uma dessas verificações, agentes da PRF conseguiram encontrar mais de R$ 2,5 milhões em espécie no porta-malas de um veículo que seguia pela BR-O1O, no município de Ulianópolis, sudeste do Pará. A apreensão ocorreu na última quarta-feira (12), no km 81 da rodovia federal.

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O motorista que conduzia o carro, modelo Toyota Corolla, demonstrou bastante nervosismo enquanto respondia às perguntas dos agentes. Um fato que chama a atenção é de que as placas do veículo são de origem do Distrito Federal.

O homem foi detido e encaminhado para prestar esclarecimentos sobre o dinheiro vivo, que estava armazenado em quatro caixas de papelão, em notas de R$ 100. A PRF enviou o caso para ser investigado pela Superintendência da Polícia Federal no Pará.

SUSPEITAS

Sobre o andamento das investigações, a PF informou que a ocorrência envolve indício de crime de lavagem de dinheiro. Até o momento, foram feitas oitivas com o condutor do veículo, além da apreensão do aparelho celular do suspeito.

A quantia de R$ 2.508.500,00 (dois milhões, quinhentos e oito mil e quinhentos reais) está a disposição da Justiça. Sobre novos desdobramentos do caso, a Polícia Federal diz que não comenta investigações em andamento para preservar o sigilo na apuração dos fatos.

Pelas redes sociais, o superintendente da PRF no Pará, Diego Patriota, afirmou que o caso pode se tratar de um esquema de compra de votos.

"Isso pode ser a ponta de um iceberg, porque foi identificado nos pertences dele documentos que dão acesso ao Congresso Nacional, e estamos em período de eleição, então fica essa dúvida. Cabe agora a Justiça identificar", pontua Patriota.

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