O pedido de revogação da prisão preventiva de Lucas Magalhães foi negado pela juíza Sarah Castelo Branco Rodrigues, do Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Lucas é suspeito de homicídio com dolo eventual, disparo de arma de fogo e fraude processual.

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O jovem é dono da lancha onde estava a estudante de medicina veterinária Yasmin Cavaleiro de Macedo, que morreu durante um passeio no dia 12 de dezembro 2021.

A magistrada marcou para o dia 17 de janeiro de 2023, a audiência de instrução e julgamento do réu. Na análise, a juíza diz que, apesar do Ministério Público do Pará ser favorável à soltura, a defesa de Lucas não apresentou novas provas para alterar as medidas já adotadas no processo.

No texto da decisão, publicada no último dia 25 deste mês, a juíza destacou que Lucas teria "[...]obstruído a investigação policial após o desaparecimento da vítima; teria também supostamente escondido a arma de fogo que manuseou no dia dos fatos; além de ter determinada a modificação da lancha apreendida e inserido após os fatos delituosos, novos equipamentos de segurança".

Lucas foi preso no dia 3 de novembro. Ele estava em uma loja automobilística em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. O dono da lancha foi levado para a Divisão de Homicídios, em Belém, onde prestou depoimento. O caso segue sob segredo de justiça.

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