Uma tartaruga marinha foi encontrada amarrada dentro de um curral, na noite da última sexta-feira (5), na Ilha de Algodoal, pertencente ao município de Maracanã, nordeste paraense. Essa não seria a primeira vez que o crime ambiental é testemunhado na região.
A denúncia foi feita pelo perfil oficial do Projeto Suruanã, nas redes sociais. Na publicação, os representantes do projeto narram que o animal, uma fêmea que abrigava mais de 400 ovos, havia sido encontrada por duas fiscais da Secretaria de Meio Ambiente de Maracanã.
“Isso é um ato de crueldade!”, frisa na publicação. O projeto atua há mais de 10 anos com a pesquisa de tartarugas marinhas e na “recuperação e conservação de espécies e ambientes costeiros, marinhos e de água doce”.
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Por meio das redes sociais, o secretário de Meio Ambiente de Maracanã, Elton Júnior, esclareceu que os agentes foram acionados para a ocorrência até o curral e que tentaram salvar a tartaruga, mas sem sucesso. "Estamos indignados com o fato e faremos o possível para responsabilizar os culpados", pontuou.
O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (IDEFLOR-Bio) informou, através de nota, que repudia qualquer crime ambiental cometido nas suas Unidades de Conservação e que já acionou as autoridades policiais para identificar os envolvidos na captura e abate de uma tartaruga marinha da espécie Lepidochelys olivacea (tartaruga-oliva), na Área de Proteção Ambiental (APA) Algodoal-Maiandeua, no município de Maracanã.
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