Uma academia de grande porte é suspeita de furtar energia nos últimos seis meses. A unidade está localizada no conjunto Cidade Nova, em Ananindeua (PA), Região Metropolitana. Investigações apontam que, em virtude da fraude, a academia chegou a consumir 22.000 kWH nos últimos seis meses, o equivalente ao consumo de 300 casas durante 30 dias.
O flagra foi feito na última quarta-feira (13) durante uma operação especial de combate ao furto de energia elétrica, deflagrado pela Polícia Civil. A academia seria reincidente nessa prática e já estava sendo monitorada pelos órgãos desde fevereiro por suspeita de fraude no medidor.
O equipamento foi retirado e direcionado ao Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) que constatou interferência no aparelho fraudado. Após isso, a polícia foi acionada e realizou a perícia no local.
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Os proprietários não estavam no local, mas um inquérito policial foi instaurado e eles serão intimados pelas autoridades a prestarem esclarecimentos em virtude da suspeita da prática do crime de furto energia.
Crime de furto ou estelionato
De acordo com o site JusBrasil, em um artigo do advogado criminalista Gilberto Assunção, o desvio de energia elétrica pode configurar crime de furto ou estelionato.
“Se a ligação clandestina for realizada antes que passe pelo registro (relógio) medidor, estará caracterizado o crime de furto, tipificado no artigo 155, § 3º. Por outro lado, se o autor alterar as características do medidor, com o intuito de pagar um valor menor, estará configurado o crime de estelionato, no artigo 171 do Código Penal”, pontua.
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