Séries de coincidências resultaram na detenção equivocada do estudante de direito Luiz Brendo Mac Dovel do Nascimento, de 23 anos, por quase dois meses, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ele foi confundido com o suspeito de um crime.
Luiz Brendo Mac Dovel do Nascimento, o jovem detido erroneamente, possui um nome semelhante ao do suspeito do crime, com exceção de um sobrenome: o último. O suspeito se chama Luiz Brendo Mac Dovel dos Santos.
Além da semelhança nos nomes, outra coincidência notável no caso é o fato de a mãe do jovem inocente e a do suspeito compartilharem o mesmo nome, ambas se chamam Lidiane Mac Dovel.
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Os jovens também nasceram no ano 2000. A distinção está no fato de que o indivíduo detido equivocadamente nasceu em 12 de novembro, enquanto o suspeito nasceu em 24 de abril. Os dois são ainda naturais do mesmo estado: Pará.
CRIME
O crime de latrocínio ocorreu em agosto de 2022, em Santa Catarina. Naquele período, o jovem detido por engano residia em Belém (PA) e viajou para Florianópolis (SC) para participar de um concurso para sargento do Exército. O indivíduo de 23 anos foi detido em 12 de dezembro, enquanto o mandado de soltura foi emitido em 1° de fevereiro.
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) relatou que um policial ficou sensibilizado pelo relato da mãe durante uma visita ao filho. Ao realizarem uma verificação mais detalhada, constataram que um homem com histórico criminal apresentava informações parecidas com a do jovem detido.
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De acordo com o jovem detido por engano, ele recebeu uma intimação e, ao comparecer a uma delegacia para indagar sobre o ocorrido, foi informado de que havia um mandado de prisão em seu nome por uma tentativa de latrocínio.
Durante o período em que estava detido, o jovem mencionou que ficou sabendo que havia sido aprovado em um concurso em Goiás, porém não teve a oportunidade de se apresentar.
Em comunicado, a Polícia Civil de Goiás assegurou que adota as medidas de precaução apropriadas durante o cumprimento dos mandados de prisão, e que a execução desses mandados é comunicada ao Poder Judiciário dentro de um prazo de até 24 horas. O Tribunal de Justiça de Goiás declarou que não fará comentários sobre o caso.
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