Liberado corpo de policial e visitas em prisões suspensas

Um emboscada de criminosos encerrou a vida do policial penal João Pedro Ribeiro da Silva , de 30 anos, morto na noite da última sexta-feira (12), na rua Santa Terezinha com a avenida Mário Covas, no bairro do Coqueiro, em Ananindeua.

O servidor público estava em um carro branco quando foi surpreendido por criminosos que chegaram em um veículo preto, disparando diversas vezes contra ele.

Por volta de 12h deste sábado (13), o corpo do agente foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), que havia feito a remoção após o crime.

Peritos da Polícia Científica informaram que sete disparos atingiram o policial, sendo um na cabeça, quatro no peito e dois nas costas. Além disso, 15 cápsulas de bala foram encontradas próximas ao corpo de João.

Quer mais notícias de polícia? acesse o nosso canal no WhatsApp

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídio de Agentes Públicos (DHP), esteve no local para coletar as primeiras informações para investigar e prender os criminosos envolvidos no caso.

Em nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), diz que lamenta a morte do policial penal João Pedro Ribeiro, se solidariza aos familiares e amigos; presta apoio aos familiares e colabora com as investigações.

Este é o segundo caso de assassinato de policiais penais em menos de dois dias na Grande Belém. Na tarde da última quinta-feira (11), um agente identificado como Jeferson Marques da Silva, lotado no Centro de Recuperação de Castanhal foi morto por dois homens em uma moto, ele também estava dentro de um carro.

Medidas de segurança

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que ficarão suspensas visitas externas e saídas para trabalho/estudo dos internos nas unidades penitenciárias do Pará.

"A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que, a partir deste sábado (13), ficam suspensas as visitas externas, saídas para trabalho e/ou estudo dos internos, além de atendimentos jurídicos presenciais ou virtuais nas 54 unidades prisionais do Estado, para garantir segurança".